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Estudo aponta Medicina Chinesa como aliada contra doenças infecciosas 

As doenças infecciosas continuam sendo uma ameaça significativa à saúde, tornando a busca por tratamentos eficazes mais crucial do que nunca. A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) tem se destacado por seu papel fundamental no tratamento dessas enfermidades. Neste artigo vamos explorar os benefícios das ervas medicinais chinesas e das fórmulas chinesas no combate a gripes, resfriados e outras doenças infecciosas.

Papel da Fitoterapia Chinesa no Combate às Doenças Infecciosas  

Um estudo publicado pela revista científica Frontiers in Microbiology destaca a ampla documentação e evidências experimentais que comprovam o uso extensivo de fitoterápicos chineses, também conhecidos como “Fórmulas Chinesas”, no tratamento de doenças infecciosas. Ervas como Madressilva, Raiz de Isatis e Glycyrrhiza glabra desempenham um papel essencial na manutenção da saúde, mostrando eficácia contra várias infecções virais e bacterianas.

O estudo revisou diversos estudos clínicos que demonstram a eficácia da Medicina Chinesa no tratamento de doenças infecciosas respiratórias, como gripe, resfriado e pneumonia. Os autores analisaram os resultados de cada estudo, destacando os diferentes protocolos de MTC utilizados, as dosagens das ervas medicinais e os resultados obtidos em termos de redução dos sintomas, tempo de recuperação e prevenção de complicações.  

Eficácia dos Compostos Ativos nos Fitoterápicos Chineses 

O estudo demonstrou que os fitoterápicos chineses contêm ingredientes ativos como alcaloides, flavonoides, polissacarídeos, saponinas, taninos e polifenóis. Esses componentes exercem efeitos antivirais, antimicrobianos, anti-inflamatórios, imunomoduladores e antioxidantes, tornando-os altamente eficazes no tratamento de doenças infecciosas.  

Mecanismos de Ação das Ervas Chinesas  

Mecanismo Antiviral  

Segundo o estudo da Frontier, as ervas chinesas interferem na invasão viral, dificultam a replicação genética e obstruem a síntese de proteínas virais. Componentes ativos como alcalóides e flavonóides demonstram a capacidade de eliminar ou inibir a síntese de DNA e RNA virais, impedindo a replicação viral.  

Mecanismo Antimicrobiano  

O estudo destaca que as ervas chinesas interferem nos processos metabólicos bacterianos, impedindo a síntese de proteínas e ácidos nucleicos, o que inibe o crescimento bacteriano. Compostos ativos danificam diretamente as paredes celulares e membranas das bactérias, levando à sua desativação e morte.  

Mecanismos Imunomoduladores  

O estudo ressalta que os fitoterápicos chineses equilibram a resposta imunológica, melhorando a função de macrófagos, células assassinas naturais e linfócitos. Eles também regulam a produção e liberação de fatores imunológicos, aumentando a atividade antiviral e prevenindo a superativação de macrófagos.  

Mecanismos Antioxidantes  

O estudo aponta que numerosas ervas chinesas contêm substâncias antioxidantes que eliminam os radicais livres, reduzindo o estresse oxidativo e diminuindo as respostas inflamatórias e os danos aos tecidos.  

Perspectiva e Conclusão 

O estudo publicado pela Frontier destaca a extensa atividade e segurança da Medicina Tradicional Chinesa. Com pesquisas contínuas, espera-se que a Medicina Chinesa possa abordar uma gama ainda mais ampla de questões médicas. A MTC, com seus compostos ativos e efeitos terapêuticos comprovados, se mostra uma aliada poderosa na luta contra gripes, resfriados e outras doenças infecciosas. 

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