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Tecendo Pontes: A Inesperada Integração da Medicina Tradicional Chinesa nas Forças Aéreas dos EUA

Sabemos que há uma tensão no ar quando falamos sobre EUA e China. Mas, é impossível negar que as culturas desses país são fortes e atravessam o mundo e várias gerações. Com isso, é claro que o conhecimento da Medicina Tradicional Chinesa ia chegar até os Estados Unidos, ou mais específico, no exército do país.  

Sim, a MTC atravessou a barreira do preconceito de alguns e hoje é usada nas Forças Aéreas. Em um vídeo publicado no Facebook, um médico dos EUA administra tratamentos da MTC, como massagem, ventosaterapia e Gua Sha em militares. 

O uso da Acupuntura em Campo de Batalha 
pela Força Aérea dos Estados Unidos 
está mantendo os aviadores na luta.

Dessa forma, a Medicina Tradicional Chinesa (MTC) está sendo utilizada para manter a aptidão e capacidade de combate dos militares. A publicação destaca a curiosidade dos internautas chineses e explora as reações online, desde o ceticismo até o orgulho em relação à sabedoria ancestral chinesa.  

A MTC, com uma história milenar fundamentada nos ” Princípios da Medicina Interna do Imperador Amarelo (Huang Di Nei Jing) “, trata o homem como parte integrante da natureza, abordando sintomas de maneira integrativa. Reconhecida pela Organização Mundial da Saúde em 2018, a MTC destaca-se como um complemento eficaz à medicina ocidental. 

Nos Estados Unidos, apesar da liderança em medicina moderna, desafios como altas taxas de diagnósticos incorretos e abuso de medicamentos incentivam a crescente popularidade de terapias da MTC, especialmente a acupuntura. Com mais de 8.000 clínicas e 60.000 acupunturistas no país, a MTC desempenha um papel crucial no sistema médico americano, oferecendo uma abordagem segura e eficiente. 

Em um contexto de tensões China-EUA e políticas de “desacoplamento”, a resistência encontrada na adoção da MTC destaca sua capacidade de transcender barreiras políticas, até mesmo no meio militar. A MTC, como valioso patrimônio chinês, permanece uma ponte cultural e terapêutica, resistindo e conectando tradição e modernidade. 

As informações para este texto foram obtidas a partir de um artigo do Global Times, publicado em 16 de abril de 2023. 

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