Já imaginou as fórmulas chinesas sendo usadas em peixes? Com o crescimento contínuo no consumo em peixes na China, a aquicultura ganhou uma certa preocupação perante os problemas relacionados a doenças em produtos aquáticos e tornaram-se mais sérios.
O uso frequente de antibióticos e vermífugos resultou no acúmulo massivo de resíduos desses produtos nos organismos dos peixes, levando ao desenvolvimento de resistência a patógenos e comprometendo a qualidade dos produtos aquáticos. Para enfrentar esse desafio, as fórmulas chinesas entraram em cena. Destacadas no artigo “Application of Chinese herbal medicine additives in aquaculture”, nove ervas foram destacadas: Árvore-da-cera-chinesa, Noz-de-galha, Erva-de-joelho-vermelho, Scutellaria baicalensis, Coptis chinensis, Erva-de-andrographis, Cipreste-dourado e Alho. O estudo revelou que os peixes tratados com essas ervas experimentaram uma redução significativa de produtos químicos em seus organismos, resultando em uma qualidade aprimorada e sabor mais apetitoso.
Essa prática, ancorada em heranças milenares, destaca-se como uma abordagem inovadora para enfrentar os desafios modernos na aquicultura, promovendo não apenas a saúde dos peixes, mas também a qualidade dos produtos aquáticos consumidos.